A polícia de Paris publicou vários 'tweets' apelando ao respeito pelas regras sanitárias no cais (uso de máscara e distanciamento físico), antes de decidir dispersar os pequenos grupos e evacuar aqueles locais na margem do Sena.
Na semana passada aconteceu uma situação idêntica, mas a polícia interveio pouco antes do recolher obrigatório, em vigor a partir das 18:00, refere a Agência France-Presse (AFP).
Para este fim de semana, a polícia também proibiu o consumo de álcool no cais do Sena e nas margens do Canal Saint-Martin entre as 11:00 e as 18:00, assim como em vários outros pontos da capital francesa.
Paris e Ile-de-France, que escaparam do confinamento no fim de semana, estão entre as regiões onde o vírus está a circular de forma particularmente rápida.
Em toda a França, a vigilância foi reforçada nos 23 departamentos, onde o executivo convida "a não sair, tanto quanto possível" das fronteiras.
No norte do país, o departamento de Pas-de-Calais vivia hoje o primeiro fim de semana de novo confinamento, medida que já vigorava nas aglomerações de Dunquerque (norte) e Nice (sudeste).
Para mais de dois milhões de pessoas qualquer deslocação obriga a que possuam uma declaração para viagens excecionais, um limite de cinco quilómetros e a uma hora ao redor do seu domicílio.
As autoridades francesas, para quem o confinamento generalizado é o último recurso, contam com a aceleração da vacinação, já que, atualmente, menos de 3,4 milhões de franceses receberam, pelo menos, uma dose.
As operações de vacinação em massa foram, assim, lançadas em várias regiões onde o vírus circula mais ativamente, inicialmente dirigidas a pessoas com mais de 75 anos de idade.
Na região de Paris, uma centena de centros de vacinação permanecerão abertos aos sábados e domingos e nas outras zonas do país terão o apoio de quatro hospitais militares.
O objetivo do executivo é garantir, pelo menos, 10 milhões de primeiras inoculações até meados de abril, 20 milhões até meados de maio e 30 milhões até o verão.
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