O acordo põe fim a uma disputa entre os dois países que dura há dois anos, e segundo os Estados Unidos inclui um aumento da contribuição sul-coreana, além de reafirmar a aliança militar entre os dois países.
O gabinete de assuntos político-militares do Departamento de Estado, através da rede social Twitter, explicou que as equipas de negociadores vão agora dar os "passos finais" para deixar o acordo pronto para ser assinado e entrar em vigor.
O acordo entre Washington e Seul acontece depois de os EUA terem concluído outro acordo semelhante com o Japão, em fevereiro passado, numa tentativa da administração de Joe Biden de reforçar as relações com alguns dos principais aliados.
As negociações entre os EUA e a Coreia do Sul complicaram-se em 2019, depois de a administração do antigo Presidente, Donald Trump, ter exigido um aumento significativo da contribuição do país asiático.
Segundo o The Wall Street Journal o acordo será válido até 2025 e inclui um "aumento considerável" das contribuições de Seul, embora o montante não seja conhecido.
Tradicionalmente, desde que se começaram a assinar este tipo de acordos, em 1991, a Coreia do Sul tem financiado entre 30 e 50% do custo da presença militar norte-americana no país.
Os Estados Unidos têm atualmente cerca de 28.500 soldados em solo sul-coreano, ao abrigo de um acordo de defesa assinado pelas partes após a Guerra da Coreia, nos anos 1950.