Detido extremista que fez segurança a aliado de Trump no dia do motim

Foi detido o militante do grupo de extrema-direita Oath Keepers, que no própria dia 6 de janeiro, de manhã, esteve a fazer segurança para Roger Stone, antigo assessor de Trump.

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© Tasos Katopodis/Getty Images

Notícias ao Minuto
08/03/2021 23:17 ‧ 08/03/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Capitólio

O membro da milícia de extrema-direita Oath Keepers, que esteve de serviço como segurança para Roger J. Stone Jr., ex-assessor de Donald Trump, no dia do ataque ao Capitólio, foi detido com relação à insurreição, segundo anunciaram hoje as autoridades federais, citadas pelo New York Times.

Roberto Minuta foi detido no sábado em Nova Iorque e foi acusado de invasão da sede do Congresso, depois de ameaçar e provocar "de forma agressiva" agentes de autoridade, de acordo com a queixa criminal, que foi esta segunda-feira tornada pública.

Os procuradores referem, ainda, que quando o suspeito foi detido perguntou aos agentes federais porque é que o estavam a prender pelo motim e não estavam a investigar o movimento 'Black Lives Matter' e os ativistas do grupo de extrema-esquerda Antifa.

O homem de 36 anos de idade, que mora no Texas, já tinha sido identificado pela imprensa no mês passado como uma de seis pessoas ligadas à milícia Oath Keepers que protegeram Roger Stone, aliado do ex-presidente, na manhã de 6 de janeiro ou no dia anterior (como pode ver na imagem).

Recorde-se que Stone foi um dos aliados de Trump que, na reta final do mandato, beneficiou de indulto ou perdão presidencial. O ex-assessor tinha sido condenado a uma pena de 40 meses de prisão por ter mentido ao Congresso, manipulado testemunhas e por obstrução à investigação relativamente à possível coordenação entre a campanha de Trump e a Rússia em 2016.

Os Oath Keepers, um grupo paramilitar maioritariamente composto por antigos agentes de autoridade e veteranos do exército, foi uma das organizações de extrema-direita com maior presença no motim de 6 de janeiro, em Washington D.C., que culminou com a morte de cinco pessoas, entre as quais um polícia.

Leia Também: Família poderosa processa mulher que os criticou terem ido ao Capitólio

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