"O Presidente falará dos sacrifícios que os norte-americanos fizeram no ano passado e das grandes perdas que as comunidades e famílias sofreram", disse segunda-feira a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
"O Presidente falará do futuro, destacando o papel que os norte-americanos desempenharão na derrota do vírus e no regresso do país à normalidade", acrescentou.
O discurso de Biden ocorre um dia depois de o Congresso ter aprovado o plano de relançamento económico para combater as consequências da pandemia nos Estados Unidos, no valor de 1,9 biliões de dólares (cerca de 1,6 biliões de euros).
O plano foi aprovado por 220 votos contra 211 contra, entre eles um democrata e Biden deverá promulgá-lo sexta-feira, a tempo de evitar a suspensão prevista de benefícios excecionais ao desemprego.
Desde que tomou posse, a 20 de janeiro, a prioridade de Biden tem sido o combate à covid-19, com os Estados Unidos a permanecerem como o país mais afetado pela pandemia em todo o mundo, com mais de 29 milhões de casos e quase 530 mil mortes.
Ao chegar à Casa Branca, Biden impôs um mandato federal para o uso obrigatório de máscara em instituições federais e nos transportes públicos e prometeu que haverá vacinas suficientes para todos os adultos residentes nos EUA até final de maio.
Esta gestão da pandemia contrasta com a do seu antecessor no cargo, Donald Trump, que reconheceu ter subestimado deliberadamente a gravidade da covid-19 nos primeiros meses da pandemia, para não criar pânico na população.
A pandemia de covid-19 provocou mais de 2,6 milhões mortos no mundo, resultantes de mais de 117,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.