Na última semana aumentou para 72 o número de casos em Díli do país, em 22 focos de doença, em bairros e instituições, de acordo com Rui Araújo, coordenador da equipa para a Prevenção e Mitigação da covid-19 da Sala de Situação do Centro Integrado de Gestão de Crise (CIGC).
Já no caso de Baucau há agora oito casos ativos, com dois focos da doença.
Rui Araújo confirmou ainda que há um novo caso no município de Viqueque, tendo sido dados como recuperados cinco pacientes.
Desde o início do ano, foram detetados em Timor-Leste um total de 143 casos positivos, dos quais 54% mulheres, com 38% diagnosticados em quarentena e os restantes na comunidade.
Cerca de 67% são residentes em Díli, 24% em Covalima, 8% em Baucau e 1% em Viqueque.
Em Díli, os novos casos positivos incluem uma pessoa que entrou pela fronteira terrestre da Indonésia e estava em quarentena num hotel em Díli, um caso na Aldeia Kura, Suco Motael (ligado ao cluster da Aldeia 04 Setembro) e um caso positivo na Aldeia Terra Santa, Suco Madohi, este último em rastreio aleatório.
Há ainda um caso positivo na Aldeia Fomento III, Comoro, e outro na Aldeia 05 de Outubro, Bairro Pité, este último detetado em vigilância sentinela no Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV).
Já no que se refere a Baucau, há agora seis casos ativos, tendo as autoridades decidido encerrar temporariamente o Centro de Saúde Wailili, um dos dois focos na cidade.
O caso de Viqueque foi detetado numa recolha de quase 160 amostras, entre um residente da Aldeia de Umane Iku, Ossu de Cima.
Rui Araújo disse que apesar de alguns dos casos ativos terem sido detetados em vigilância sentinela e não em rastreio de contactos não se pode ainda considerar a situação como de transmissão comunitária.
"Quando o fio da meada de contactos desaparecer completamente e começarem a aparecer casos de forma espontânea em várias partes do país, começou a transmissão comunitária", afirmou.
"Para já ainda se pode estabelecer o fio da meada entre os casos", disse ainda.
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