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China a "acompanhar de perto" cidadãos no Myanmar após ataques a fábricas

A China disse hoje que está a "acompanhar de perto a situação" no Myanmar (antiga Birmânia), e pediu aos seus cidadãos no país que tenham cautela, após o ataque a fábricas de empresas propriedade de chineses.

China a "acompanhar de perto" cidadãos no Myanmar após ataques a fábricas
Notícias ao Minuto

11:50 - 15/03/21 por Lusa

Mundo Myanmar

"A China espera que o Myanmar tome medidas práticas para garantir a segurança dos cidadãos chineses", disse o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China Zhao Lijian, em conferência de imprensa.

Zhao apelou aos cidadãos chineses no Myanmar que "permaneçam em guarda".

Pelo menos 18 pessoas foram mortas no Myanmar, no domingo, em protestos contra o golpe militar.

Em Rangum, a capital económica do país, várias fábricas de propriedade de chineses foram, no domingo, "destruídas, saqueadas e incendiadas", revelou a embaixada chinesa, acrescentando que alguns cidadãos chineses ficaram feridos.

"A China espera que o Myanmar tome medidas concretas para garantir a segurança dos chineses", disse o porta-voz.

Questionado sobre a possibilidade de a China retirar os seus cidadãos do país, o porta-voz afirmou que Pequim "está a monitorar de perto a situação" e está "muito preocupada" com a segurança dos chineses no país.

Zhao também exortou as autoridades do Myanmar a "levar os autores [dos ataques] à justiça".

A China é um dos principais parceiros comerciais do Myanmar. Os investimentos chineses naquele país asiático criaram cerca de 400.000 empregos, segundo Pequim.

Leia Também: Myanmar: Pelo menos mais três pessoas morreram hoje em manifestações

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