Este apoio foi apresentado um dia depois de o presidente norte-americano, Joe Biden, ter considerado que Cuomo deve demitir-se se se provarem as acusações de que é alvo.
Uma das pessoas que expressou apoio a Cuomo foi Charlie Rangel, que representou Nova Iorque no Congresso federal durante 46 anos, justificando: "Podem-se fazer todas as acusações (...), mas acreditamos no processo judicial (...), apoias a tua família, os teus amigos, porque sabes que vão estar contigo".
Rangel acrescentou ainda que "este é o momento de agradecer ao governador por tudo o que fez, pelo que está a fazer e pelo que vai continuar a fazer".
Cuomo recebeu ainda o apoio da congressista estadual Inez Dickens e da presidente da Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor (NAACP, na sigla em Inglês) em Nova Iorque, Hazel Duques.
O evento, que se realizou em uma igreja do bairro de Harlem, pretendia incentivar a vacinação entre a comunidade afro-americana de Nova Iorque, mas tornou-se um comício político de apoio a Cuomo, que nos últimos dias se tem visto cada vez mais pressionado por dezenas de correligionários de partido, depois das acusações de assédio sexual e comportamento indevido feitas por seis mulheres.
Um dos últimos a revelar a sua posição quanto ao assunto foi Biden, que na terça-feira disse, durante uma entrevista televisiva, que Cuomo se deveria demitir, se as acusações se confirmarem.
Já hoje, foi a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, a afirmar que deve haver "tolerância zero" para com a conduta de que Cuomo é acusado.
"Temos tolerância zero para com o comportamento que se alega contra Cuomo. Creio que ele próprio também apoia a tolerância zero quanto ao assédio sexual", disse Pelosi.
Nas últimas semanas, Cuomo tem sido acusado de comportamento indevido e assédio sexual por cinco mulheres com que trabalha ou trabalhou e uma sexta, que afirma que o conheceu durante um casamento.
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