A autópsia realizada à professora Pilar González Bres, de 43 anos, que morreu duas semanas depois de ser inoculada com a vacina da AstraZeneca, indica que a vacina não terá tido influência no óbito.
A autópsia foi realizada no Hospital Costa del Sol e segundo esta a mulher já teria uma predisposição para sofrer um acidente cardiovascular. Neste caso, foi vítima de um aneurisma.
A mulher recorde-se morreu em Marbella na sequência de uma hemorragia cerebral, duas semanas depois de levar a primeira dose da vacina.
Segundo fontes consultadas pelo Diario Sur, os estudos preliminares não detetaram quaisquer sinais de trombose na vítima, embora falte ainda analisar os resultados dos diferentes estudos microscópicos que estão a ser realizados.
Recorde-se que a mulher morreu na segunda-feira. Ter-se-á dirigido às urgências do Hospital QuirónSalud, horas depois de ter sido imunizada, com uma forte dor de cabeça e mal-estar geral, sintomas inicialmente atribuídos a efeitos secundários da vacina contra a Covid-19. Na sexta-feira, dia 13 de março, regressou ao hospital quando não sentiu melhoras e após duas tomografias os médicos detetaram uma hemorragia de grande dimensão. Durante a operação para drenar a hemorragia, acabaram por descobrir ainda um edema cerebral (acumulação de líquido no cérebro).
Após o óbito, o marido da professora apresentou uma queixa escrita e pediu que fosse realizada uma autópsia para esclarecer se a vacina poderia estar relacionada com a morte.
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