A medida, que vai entrar em vigor no domingo, significa que quaisquer pessoas que enterrem em território alemão provenientes da Polónia vão ter de apresentar um teste negativo à presença do SARS-CoV-2, de acordo com o instituto, citado pela France-Presse (AFP), que também incluiu na categoria de alto risco o Chipre e a Bulgária.
Também hoje, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que na segunda-feira vão voltar a ser introduzidas parte das restrições anteriormente levantadas, como parte do processo de abertura faseado do país no âmbito do controlo da pandemia.
"A situação é difícil, a incidência está a aumentar, estamos em crescimento exponencial", disse Merkel, numa conferência de imprensa dedicada principalmente à campanha de vacinação.
A chanceler disse que, embora não pudesse antecipar em detalhes as decisões que vão ser tomadas no dia 22 em reunião com os ministros-presidentes dos estados federados, é claro que vai ser aplicado o que denomina de "travão de emergência", caso a incidência semanal seja superior a 100 infeções por 100.000 habitantes.
Isso provavelmente implicará novo encerramento de comércios não essenciais - que tinham sido reabertos com restrições - e o regresso da regra que até 03 de março proibia encontros com mais de uma pessoa de outro domicílio.
A incidência semanal subiu novamente na Alemanha, até 95,6 novos casos por cada 100.000 habitantes, em comparação com os 90 de quinta-feira e 86,2 de quarta-feira, enquanto há uma semana estava em 72,4.
As autoridades de saúde registaram 17.482 novas infeções nas últimas 24 horas, mais 5.000 do que na sexta-feira passada, e o número diário de vítimas mortais chegou hoje a 226, em comparação com os 252 de sexta-feira passada, segundo dados do Instituto Robert Koch de virologia, atualizados à meia-noite.
O pico de incidência foi registado em 22 de dezembro com 197,6 por 100.000 habitantes e em 28 de janeiro caiu abaixo de 100 pela primeira vez em três meses, uma tendência de queda que se manteve por algumas semanas, mas foi revertida.
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