A polícia de Boulder já revelou a identidade do homem que esta segunda-feira entrou num supermercado, na cidade de Boulder, no Colorado, e disparou indiscriminadamente, tirando a vida a, pelo menos, dez pessoas.
Trata-se de Ahmad Al-Issa, homem de 21 anos, residente em Arvada, a cerca de 32 quilómetros do local do crime. As suas motivações são, ainda, desconhecidas.
O suspeito está acusado de dez crimes de homicídio em primeiro grau, adiantou a polícia, esta terça-feira.
A chefe deste departamento da polícia identificou, ainda, as vítimas mortais. São elas: Denny Strong, de 20 anos; Neven Stanisic, 23; Rikki Olds, 25; Tralona Bartkowiak, 49; Suzanne Fountain, 59; Terry Leiker e o agente Eric Talley, 51; Kevin Mahoney, 61; Lynn Murray, 62; e Jody Waters, 65.
As autoridades dizem que a investigação ao caso ainda está numa fase inicial, mas os detetives encarregados do processo acreditam que o suspeito foi o único atirador no ataque.
Um agente citado pela agência Associated Press disse que Ahmad Alissa terá usado uma arma semi-automática leve, cuja origem está agora a ser investigada.
"Esta é uma tragédia e um pesadelo para Boulder. (...) Prometo às vítimas e à população do estado do Colorado que vamos garantir justiça", disse Michael Dougherty, procurador do condado.
O ataque de segunda-feira interrompeu um longo período sem massacres nos Estados Unidos, depois de 2020 ter sido considerado o ano com menor número de episódios de assassínios em massa nos últimos oito anos, de acordo com as autoridades norte-americanas.
Ainda assim, este caso fez já ressuscitar de novo o debate sobre o controlo de armas nos EUA, com o congressista democrata Joe Neguse, eleito pelo Colorado, a prometer que "o tempo de inação acabou" e que insistirá em nova legislação para a posse e uso de armas.
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