O anúncio foi feito através da rede social Twitter pelo ministro das Relações Exteriores venezuelano, Jorge Arreaza, em que divulga a lista dos países que votaram na condenação do bloqueio, os que disseram não à proposta venezuelana e os que se abstiveram.
"Hoje foi aprovada pelo Conselho de Direitos Humanos da UN [CDH] a resolução sobre o impacto negativo das sanções unilaterais no desfrute dos direitos humanos (dos venezuelanos)", explicou o ministro.
Segundo Jorge Arreaza, o impacto negativo "é tão óbvio, que por uma ética elementar, os países que votaram contra deveriam perder o seu lugar no CDH".
Caracas insiste que as "ações unilaterais, arbitrárias e ilegais impostas pelos Estados Unidos contra a Venezuela se têm traduzido em um bloqueio económico e financeiro, em detrimento dos Direitos Humanos da sua população".
A Venezuela insiste que devem ser respeitados "os princípios de não ingerência" e que "a objetividade e o diálogo devem impor-se sobre a pressões imperiais".
Segundo Jorge Arreaza, votaram a favor da proposta os seguintes países: Argentina, Bahamas, Bahrein, Bangladesh, Bolívia, Burkina Faso, Camarões, China, Costa do Marfim, Cuba, Eritreia, Fiji, Gabão, Índia, Indonésia, Líbia, Malaui, Mauritânia, Namíbia, Nepal, Paquistão, Filipinas, Rússia, Senegal, Somália, Sudão, Togo, Uruguai, Uzbequistão e a Venezuela.
Contra a proposta votaram Áustria, Brasil, Bulgária, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Japão, Ilhas Marshall, Países Baixos, Polónia, Coreia do Sul, Ucrânia e Reino Unido.
A Arménia e o México abstiveram-se.
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