UE será "capaz" de entregar todas as vacinas previstas para 2.º semestre

O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, disse hoje estar confiante de que a União Europeia (UE) será "capaz" de entregar aos Estados-membros todas as doses previstas para o segundo semestre do ano.

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Lusa
26/03/2021 20:57 ‧ 26/03/2021 por Lusa

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Covid-19

 

"Vamos ser capazes de entregar no segundo semestre aos nossos cidadãos 360 milhões de doses, tal como está nos nossos contratos", garantiu Breton, que lidera o grupo de trabalho da UE para as vacinas, referindo que a Pfizer deverá entregar 200 milhões, a Janssen 55 milhões, a Moderna 35 milhões e a AstraZeneca 70 milhões de um total de 180 milhões inicialmente acordadas.

Thierry Breton, que falava em conferência de imprensa após reuniões com o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, adiantou que 52 empresas farmacêuticas na Europa estão "a trabalhar 24 horas por dia, 7 dias por semana para entregar o que é preciso", sendo essa a sua "missão" enquanto responsável pelas vacinas da UE.

Nesse sentido, a Comissão Europeia tem "uma visibilidade muito melhor sobre o que poderá acontecer no segundo semestre", garantiu, uma vez que conhece "todos os locais de produção" de vacinas no continente europeu.

"Temos agora muitas vacinas, diferentes tipos de vacinas. Somos o continente com o maior número de vacinas. Quatro já foram aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), esperamos que a quinta seja aprovada nas próximas semanas", adiantou o comissário, referindo-se à vacina da CureVac.

Por isso, o comissário europeu diz ter "um bom nível de confiança" de que as doses de vacinas adquiridas pela UE vão ser entregues a tempo, "incluindo as 70 milhões da AstraZeneca", com quem tem tido vários problemas ao nível das entregas das vacinas.

"Esperamos que a meio do mês de julho consigamos ter a capacidade para entregar o número de doses que são necessárias para a nossa população no sentido de conseguirmos imunidade global", sublinhou, acrescentando que, para tal, é necessário "organizar todos os Estados-membros" para que as vacinas possam chegar aos seus cidadãos "com o devido tempo".

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