A mesma fonte, citada pela agência japonesa Kyodo, adiantou que as sanções á prolongar incluem um embargo total ao comércio bilateral, proibição de entrada no Japão de navios de bandeira norte-coreana e de navios que tenham escalado portos norte-coreanos.
O primeiro-ministro Yoshihide Suga pretende que aprovação do prolongamento tenha lugar no início de abril, antes de as sanções em vigor expirarem a 13 de abril.
Além do fim do desenvolvimento da capacidade nuclear e balística norte-coreana, o Japão pretende esclarecer os raptos de cidadãos japoneses entre os anos 1970 e 1980.
Na sexta-feira, Pyongyang anunciou que o disparo efetuado na véspera, que lhe valeu críticas de Washington, correspondia a um novo modelo de "projétil tático guiado".
O Conselho de Segurança adotou hoje uma resolução que prolonga até 30 de abril de 2022 o mandato dos peritos da ONU encarregados de controlar as aplicações das várias sanções económicas contra Pyongyang.
Estas últimas foram impostas à Coreia do Norte durante os últimos anos, por iniciativa dos EUA.
A resolução, aprovada por unanimidade dos 15 membros, segundo diplomatas, reclamou ao grupo de peritos um relatório até, o mais tardar, 03 de agosto de 2021 e um documento final até 28 de janeiro de 2022, o mais tardar.
O comité de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregado da Coreia do Norte, que reúne os 15 membros do Conselho de Segurança, solicitou que se investigue os disparos de mísseis norte-coreanos ocorridos na quinta-feira, segundo fontes diplomáticas.
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