A informação foi confirmada à agência Lusa pela assessoria de comunicação do Ministério da Defesa.
"Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao país, como ministro de Estado da Defesa. Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado", disse Fernando Azevedo e Silva em comunicado.
"O meu reconhecimento e gratidão aos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respetivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira. Saio na certeza da missão cumprida", concluiu o ministro, sem explicar os motivos que o levaram a deixar o executivo.
O anúncio surge apenas algumas horas após o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, ter pedido demissão após uma forte pressão de políticos ligados ao Presidente do país, Jair Bolsonaro, que o acusam de obstruir o acesso às vacinas contra a covid-19, divulgou a imprensa.
O Governo brasileiro ainda não se posicionou oficialmente sobre o pedido de demissão e nem informou se aceitará ou não a renúncia.
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