Em comunicado, Josep Borrell acrescentou que na reunião devem participar representantes de Alemanha, China, Federação Russa, França, Irão e Reino Unido.
O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu regressar ao Plano de Ação Conjunto e Global (JCPOA, na sigla em Inglês), concluído em Viena, em 2015.
A condição que Biden colocou é que o Irão volte a cumprir as disposições acordadas, das quais se começou a libertar, em resposta às sanções dos EUA decididas por Donald Trump.
Por seu lado, o aiatola Ali Khamenei já avançou, em 21 de março, que o Irão está pronto a regressar ao acordo assim que os EUA levantarem efetivamente as sanções.
Teerão deixou de respeitar os compromissos que assumiu em matéria nuclear depois de Trump ter retirado unilateralmente os EUA, em 2018, do acordo de Viena e de restabelecer sanções, que estão a asfixiar a economia iraniana.
O acordo assinado pelo Irão, em 2015, em Viena com as designadas grandes potências - os integrantes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas - mais a Alemanha e a União Europeia, visa impedir que a República Islâmica se dote da arma atómica, com limites estritos ao seu programa nuclear, para este se manter exclusivamente civil e pacífico.
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