Londres proíbe entrada de passageiros de mais quatro países

O Governo britânico decidiu hoje proibir, a partir de 09 de abril, a entrada de passageiros provenientes das Filipinas, Quénia, Paquistão e Bangladesh para evitar a propagação de infeções por novas variantes do SARS-CoV-2.

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© AFP via Getty Images

Lusa
02/04/2021 13:06 ‧ 02/04/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

As restrições impostas aos passageiros provenientes destes quatro países -- através de voos diretos ou em escala -- apenas não se aplicam aos cidadãos britânicos e residentes do Reino Unido, que terão, no entanto, de cumprir e custear à chegada uma quarentena de 10 dias num hotel indicado pelas autoridades.

Filipinas, Quénia, Paquistão e Bangladesh juntam-se assim à "lista vermelha" que já conta com mais de 30 países cujos viajantes estão proibidos de entrar no Reino Unido.

O objetivo é, segundo indicou o Ministério dos Transportes, reduzir o risco de transmissão de novas variantes do vírus que causa a covid-19, nomeadamente as identificadas na África do Sul e Brasil.

A proibição entra em vigor às 03:00 TMG (04:00 em Lisboa) da próxima sexta-feira, dia 09 de abril, e abrangerá os viajantes que vêm ou fizeram um voo com escalas naqueles países.

Os voos diretos com estes países não serão, no entanto, suspensos.

A "lista vermelha" das autoridades britânica contempla vários países da América Latina, além dos Emirados Árabes Unidos e a África do Sul.

Segundo a imprensa britânica, vai ser instalado um 'semáforo' para classificar os países de acordo com o grau de evolução da campanha de vacinação, sendo que os destinos 'verdes' estarão isentos de quarentena no regresso ao Reino Unido, ao contrário do que sucederá com os países 'laranja'. As viagens serão proibidas para os que se enquadrarem no 'vermelho'.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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