A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou hoje a medida, mas não excluiu que, em caso de potenciais surtos, a 'bolha' será novamente suspensa.
"As pessoas precisam de ter um plano para a possibilidade da viagem ser interrompida no caso de um surto", advertiu numa conferência de imprensa.
Tanto a Austrália como a Nova Zelândia, contudo, vão manter as duas semanas de isolamento em hotéis e centros habilitados para viajantes de outras nações.
Ambos os países, que fecharam as fronteiras desde março de 2020, já tinham aberto em outubro uma 'bolha' de viagem de sentido único que permitia aos neozelandeses entrar no país vizinho sem quarentena, embora tivessem de cumprir um período de isolamento na direção oposta.
As duas nações oceânicas começaram a falar sobre o assunto em abril do ano passado e são dois dos países que melhor contiveram a pandemia de covid-19, tomando medidas rápidas, incluindo o encerramento das fronteiras internacionais e o confinamento preventivo.
A Austrália registou até agora quase 30 mil infetados e 909 mortos, a maioria das quais devido ao surto na cidade de Melbourne em meados de 2020. Já a Nova Zelândia acumulou mais de 2.200 casos e 26 óbitos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.853.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 131,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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