A manifestação, que reuniu até 300 pessoas no centro da capital, não tinha sido comunicada às autoridades, que, por isso, decidiram dispersá-la.
As reuniões públicas de mais de seis pessoas estão proibidas em Helsínquia, por causa da pandemia.
No entanto, muitos manifestantes marcharam hoje até à Praça Kauppatori, onde a manifestação terminou a meio da tarde.
As 20 pessoas foram presas por se recusarem a cumprir as ordens das autoridades.
A Finlândia e os seus 5,5 milhões de habitantes têm um dos melhores números da Europa em termos de covid-19, o que é atribuído, por um lado, à baixa densidade populacional do país e, por outro, à adesão dos finlandeses às restrições para combater a pandemia.
Em meados de fevereiro último, a taxa de incidência de novos casos de infeção pela doença, há muito entre as mais baixas da Europa, aumentou, levando o governo a introduzir novas regras, como o encerramento de restaurantes, e a apresentar um plano de confinamento local.
No início de abril, contudo, o executivo finlandês retirou o seu plano de confinamento de parte do país, devido a reservas sobre a sua legalidade.
A polícia tinha sido criticada por não ter conseguido dispersar uma reunião semelhante, também de cerca de 300 pessoas, no dia 20 de março em Helsínquia, de acordo com relatos da imprensa local.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.917.316 mortos no mundo, resultantes de mais de 134,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.910 pessoas dos 826.928 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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