Desde o início da pandemia foram infetadas em França, com o novo coronavírus, 4.980.501 pessoas, de acordo com as autoridades francesas.
Hoje aumentou para 30.671 o número de internados com o SARS-CoV-2, face aos 30.326 pacientes que se encontravam hospitalizados no sábado.
Nas unidades de cuidados intensivos, o cenário também se agravou, estando hoje a ser assistidas 5.838 pessoas, mais 69 em comparação com o dia anterior e acima das 4.900 pessoas que foi preciso atender no pico da segunda vaga, em meados de novembro.
O ministro da Saúde gaulês, Olivier Véran, disse hoje, numa entrevista ao Le Journal du Dimanche, estar a ver "os primeiros sinais que mostram que o comportamento dos franceses, as medidas de contenção e vacinação travaram o aumento muito acentuado" dos casos de infeção pelo novo coronavírus.
O abrandamento na propagação da covid-19, segundo Véran, é muito mais evidente nas regiões onde as restrições para conter a propagação da pandemia estão em vigor há mais tempo.
O atual regime de semiconfinamento, alargado a todo o país no último fim de semana, deverá ser prolongado pelo menos até ao final de abril, para permitir que o desconfinamento possa começar a ser feito com mais garantias.
De acordo com a Direção-Geral da Saúde francesa, 10.809.209 pessoas receberam já a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 3.721.019 receberam as duas injeções, que lhes garantem imunidade.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.929.563 mortos no mundo, resultantes de mais de 135,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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