Cerca de 1,5 milhão de brasileiros estão com a toma da segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasada, anunciou esta terça-feira o ministro da Saúde do Brasil.
Marcelo Queiroga adiantou aos jornalistas que vai divulgar a lista de pessoas, por estado, que estão com a dose atrasada e apelou a que estas pessoas não deixem de ir a um posto de vacinação para completar a imunização.
O Brasil aprovou até agora duas vacinas contra o novo coronavírus: a da farmacêutica CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo; e, a da farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.
No caso da CoronaVac, os estudos apontam que o ideal é administrar a segunda dose entre 21 a 28 dias após a primeira. Já a segunda dose da vacina da AstraZeneca deve ser aplicada três meses depois.
O ministro da Saúde brasileiro adiantou que esse trabalho de completar o "esquema vacinal" será feito em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
Queiroga adiantou que o governo deve publicar nos próximos dias uma medida provisória para criar uma secretaria específica para ações contra a Covid-19. A atual coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Franciele Francinato, deverá comandar a nova secretaria.
Ainda em conversa com os jornalistas esta terça-feira, o responsável afastou a hipótese de um confinamento no país, defendendo que a medida não iria funcionar, mas garantiu que vai tomar medidas "para evitar que o país chegue a cenários extremos".
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