Polícia francesa procura menina de oito anos desaparecida desde ontem
Criança estará com a mãe, a qual não tem autorização para estar com a filha sem a presença de uma terceira pessoa.
Mundo França
Mia, de oito anos, está desaparecida desde esta terça-feira, em França. A menina terá sido vista na companhia de três homens, pela última vez, em Poulères, Vosges, pelas 11h30 da manhã, refere o Le Parisien.
Na sequência do desaparecimento um alerta de rapto foi lançado e rapidamente se partilharam imagens da criança, para que qualquer pessoa estivesse atenta caso a encontrasse. Contudo, entretanto, o alerta de rapto foi rejeitado pelas autoridades e pediu-se que as imagens fossem retiradas das diversas plataformas de divulgação.
Sur décision du parquet d'Épinal, il est mis fin à l'alerte enlèvement. L’enfant n’a pas été retrouvée. Mais ses photos ne doivent plus être diffusées. L'enquête se poursuit.
— Ministère de la Justice (@justice_gouv) April 13, 2021
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Ao que tudo indica, a criança estará na companhia da mãe, mulher que não estará autorizada a ver a filha sem a presença de uma terceira pessoa. Apesar de o investigador afirmar que continua a existir perigo, foi pedido para que a imagem da menina não fosse mais divulgada.
À BFM TV, o procurador do Ministério Público de Épinal, Nicolas Heitz, explicou que o alerta de rapto é "um dispositivo de investigação excecional" utilizado "com precaução". Este só é desencadeado quando vários critérios são cumpridos, nomeadamente: "um desaparecimento inexplicável de um menor"; quando existe "um risco de perigo para a vida ou integridade física da vítima", ou quando as autoridades têm elementos para identificar tanto a vítima, como os seus raptores.
"É uma decisão com consequências graves", mas que permitirá aos investigadores "colocar todas as hipóteses do seu lado" para encontrar a rapariga, acrescentou Nicolas Heitz, explicando o motivo pelo qual o alerta de rapto foi posto de parte. Este revela, ainda, que a menina terá sido levada da casa da sua avó por três homens: dois entraram na casa da mulher, enquanto o terceiro manteve-se sempre ao volante da viatura.
"Esta menor está a ser seguida no contexto da assistência educacional, por um juiz infantil, que por decisão tomada no dia 11 de janeiro confiou a criança a um terceiro de confiança, ou seja, à avó da criança que vivia nesta aldeia", continuou o procurador da República. A mãe de Mia "tinha direitos de visita" mas "tinha de os exercer na presença de um terceiro", acrescentou.
Sabe-se que foi aberta uma investigação por "rapto de menor de 15 anos" e a gendarmerie está responsável pelas investigações. As autoridades alertam que caso alguém veja a menina, não deverá agir, alertando antes as autoridades.
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