A administração da vacina da Johnson & Johnson foi suspensa, durante mais uma semana, nos Estados Unidos.
Recorde-se que uma pessoa morreu e outras cinco desenvolveram coágulos profundos após terem sido inoculadas com esta vacina.
A decisão de adiar durante mais uma semana a administração da vacina aconteceu esta quarta-feira e foi anunciada por um grupo de especialistas que se reuniu para avaliar os riscos associados à toma da vacina, nomeadamente o desenvolvimento de coágulos sanguíneos.
O painel foi convocado a pedido do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), a principal agência de saúde pública dos EUA, após seis casos de mulheres, uma das quais morreu, terem desenvolvido coágulos sanguíneos graves em associação com baixos níveis de plaquetas após terem sido inoculadas nos Estados Unidos.
Estes casos são comparados aos casos de coágulos sanguíneos listados como efeito secundário "muito raro" da vacina AstraZeneca contra Covid-19. Segundo vários especialistas, os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma resposta imune muito rara às duas vacinas.
Anne Schuchat, funcionária dos Centros de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública dos Estados Unidos, indicou que o risco é muito baixo para pessoas que receberam a vacina Johnson & Johnson há um mês ou mais.
Pelo menos seis pessoas com idades entre 18 e 48 anos desenvolveram sintomas de trombose cerebral e coágulos incomuns entre seis e 13 dias após a injeção, combinados com uma queda nos níveis de plaquetas no sangue, o que levou a FDA e o CDC a recomendar uma pausa para investigar a situação.
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