"O Chade é um aliado na luta contra o terrorismo no Sahel. A UE manter-se-á ao seu lado neste período difícil", lê-se numa nota publicada por Von der Leyen na sua conta oficial na rede social Twitter.
Na mensagem, a presidente da Comissão Europeia envia também as suas "mais sinceras condolências à família do Presidente Idriss Déby e ao povo chadiano".
Também o alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, reagiu à morte do chefe de Estado do Chade, enviando as suas condolências, em nome da UE, "à sua família, às autoridades e ao povo chadiano".
"A UE apela à responsabilidade de todos os atores envolvidos. A prioridade imediata é a estabilidade do país e da região", referiu o chefe da diplomacia europeia através de uma mensagem no Twitter.
O Presidente do Chade, Idriss Déby Itno, no poder há 30 anos, morreu hoje de ferimentos sofridos enquanto comandava o seu exército na luta contra rebeldes no norte durante o fim de semana, anunciou o porta-voz do Exército, o general Azem Bermandoa Agouna, numa declaração transmitida na rádio estatal.
Déby, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em agosto último, foi reeleito no passado dia 11 para um mandato de seis anos com 79,32% dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados na segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.
Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes, que tinham lançado uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições.
Os confrontos entre os rebeldes e o Exército chadiano no maciço de Tibesti, que faz fronteira com a Líbia, são frequentes.
Em fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por Ndjamena.
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