Esta reunião com o comissário europeu do Mercado Interno foi divulgada por António Costa numa mensagem que publicou na sua conta pessoal na rede social Twiitter.
"Analisámos o calendário de disponibilização de vacinas e o reforço da capacidade produtiva na União Europeia para acelerar o cumprimento do objetivo de atingir a imunidade de grupo", escreveu o primeiro-ministro de Portugal, país que preside até junho ao Conselho da União Europeia.
Antes, na Assembleia da República, Thierry Breton afirmou que a Comissão Europeia está a negociar aquisição de mais vacinas contra a covid-19 para a possibilidade de ser necessária uma dose suplementar no outono, devido às variantes do SARS-CoV-2.
"Felizmente quase todas as vacinas que nós temos em carteira parecem ser eficazes em relação às variantes [do coronavírus], mas temos de trabalhar no caso de haver necessidade de uma dose suplementar no outono", disse.
O comissário responsável pela `task force´ europeia para vacinas assegurou aos deputados de três comissões parlamentares que a Comissão Europeia já está a "trabalhar nas fases seguintes" do controlo da pandemia da covid-19 e salientou que, neste sentido, as "variantes são um risco real".
"Estamos a trabalhar com as grandes empresas que são nossas parceiras, nomeadamente a Pfizer/BioNTech, e estamos a negociar doses suplementares que terão as adaptações necessárias que for preciso fazer", referiu, reiterando, também, que a Europa tem capacidade de produção de vacinas para esse reforço de doses.
De acordo com Thierry Breton, a capacidade industrial europeia é de cerca de 150 a 200 milhões de doses de vacinas por mês e será aumentada para 250 milhões até final deste ano, o que significa três mil milhões por ano na União Europeia, "um pouco mais do que os Estados Unidos".
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