Segundo Franco Mufinda, foram registados nas últimas 24 horas mais 228 casos, dois óbitos e 188 pacientes recuperados
As novas infeções foram notificadas em Luanda (209), Cabinda (6), Uíje (6), Huambo (4), Bié (1), Bengo (1) e Cuanza Norte (1), das quais 110 pessoas de sexo feminino e 118 masculino, com idades entre 4 meses e 85 anos
As mortes são relativas a dois angolanos de 66 e 84 anos
Foram processadas 3.497 amostras, num cumulativo de 483.985 amostras.
Angola totaliza agora 25.279 casos, dos quais 1.516 estão ativos, 23.089 recuperados e 574 resultaram em morte.
O responsável voltou a alertar a população para o aumento de número de casos e óbitos, devido à pouca observação de medidas barreira do controlo da pandemia e falta de fiscalização, verificando-se o não acatamento e pouco acolhimento das medidas do decreto presidencial.
"Fica-se com a triste impressão de tudo voltar já ao normal. Estamos a falar de realização de casamentos, festa de todos os tipos, ajuntamentos populacionais com pessoas acima do determinado por lei, vendedores dos mercados e praças sem uso de máscara facial, violação das praias e dos pontos de entrada e saída de Luanda sem fazer os testes, sobrelotação de táxis com passageiros, instituições que não fazem medição de temperatura nem lavagem de mãos", apontou
O "cenário é triste" e, segundo Mufinda, exige o repesar da disciplina face as orientações dadas para controlar a doença, apelando a "dominar o cansaço inerente ao ser humano e ao processo em si".
O secretário de Estado sublinhou que muitos países já experimentaram mais do que uma vaga e Angola pode estar às portas da sua segunda, necessitando da revisão das atitudes da população para impedir que isso aconteça.
"Se não for o caso a segunda vaga pode ser mais violenta", alertou.
Apelou também ao cumprimento da quarentena domiciliar após o regresso de cidadãos ao país, notando que 12 pessoas testaram positivo na quarentena.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.073.969 mortos no mundo, resultantes de mais de 144,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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