Num comunicado, as autoridades de Putian, na província de Fujian, revelaram que o homem aterrou em Xangai a 5 de abril, tendo sido colocado em isolamento para um período obrigatório de quarentena.
Após 15 dias em quarentena e tendo resultado negativo nos vários testes para o novo coronavírus responsável pela covid-19, o chinês viajou de comboio para Putian, onde deveria ficar uma semana em "autogestão de saúde".
Mas a 30 de abril o homem teve resultado positivo num teste para o SARS-Cov-2, apesar de não ter quaisquer sintomas da covid-19.
Todos os contactos próximos do paciente foram isolados e submetidos a testes para o novo coronavírus, tendo todos os resultados sido negativos. Ainda assim, 24 contactos permanecem sob observação médica.
As autoridades ordenaram também a desinfeção de todos os locais onde o homem esteve.
Na semana passada, a cidade de Xangai, no leste da China, tinha registado um caso importado de covid-19, um outro cidadão chinês vindo do Brasil.
Poucos dias antes, a companhia aérea chinesa China Southern Airlines tinha deixado de transportar passageiros vindos do Brasil com destino à China, "de acordo com as necessidades de prevenção e controlo da pandemia" da covid-19.
O Brasil contabilizou 983 mortos e 24.619 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, números que elevam o total para 408.622 óbitos e 14.779.529 casos no país.
A China detetou 11 casos da covid-19 no domingo, todos oriundos do estrangeiro, anunciaram hoje as autoridades de saúde chinesas.
A Comissão de Saúde da China adiantou que o número total de casos ativos é de 323, incluindo cinco em estado grave.
Desde o início da pandemia da covid-19, o país registou 90.697 casos da doença e 4.636 mortos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.203.937 mortos no mundo, resultantes de mais de 152,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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