O anfitrião, o chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, afirmou que "a presidência do G7 do Reino Unido é uma oportunidade para juntar sociedades abertas e democráticas e demonstrar unidade num momento em que é muito necessária para enfrentar desafios comuns e ameaças crescentes"
Além do grupo dos sete países mais industrializados - Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália e Japão -, participam os ministros da Austrália, Coreia do Sul, África do Sul, União Europeia e Brunei, que tem a presidência da Associação das Nações do Sudoeste Asiático (ASEAN).
A crise resultante do golpe no Myanmar e o possível reforço de sanções contra indivíduos e entidades ligadas à junta militar, embargo de armas e aumento da assistência humanitária, bem como a situação na Líbia e Síria, vão ser discutidos esta manhã.
À tarde vão ser abordadas as situações na Etiópia, Somália, na região do Sahel e nos Balcãs.
O Reino Unido pretende também trazer para a mesa as atividades perturbadoras da Rússia, incluindo o aumento de tropas na fronteira com a Ucrânia, a detenção do oposicionista Alexei Navalny e a situação na Bielorrússia.
Esta é a primeira cimeira presencial do G7 desde 2019 e um teste para uma ambiciosa cimeira de líderes que o Reino Unido, que tem a presidência rotativa do grupo, pretende realizar entre 11 e 13 de junho.
Para garantir a segurança, foi instalado um sistema de testes no local das reuniões, impostas medidas de distanciamento social e painéis de acrílico e restrito o número de membros de cada delegação.
Na segunda-feira, primeiro dia da cimeira, os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 já tinham anunciado um pacote de financiamento para os próximos dois anos para ajudar mulheres nos países em desenvolvimento a terem acesso a empregos e desenvolverem negócios para responder ao impacto económicos da pandemia covid-19.
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