Com 1.002.121 casos de covid-19 registados desde o início da pandemia, o país escandinavo aproxima-se dos 10% da população infetada (9,85%), segundo dados oficiais compilados pela agência francesa France-Presse.
Esse patamar já foi cruzado na Europa por alguns países: Montenegro, República Checa, Eslovénia e Luxemburgo, segundo esta base de dados.
Com uma taxa de incidência próxima dos 700 novos casos por cada 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, a Suécia é atualmente o segundo país com mais novos casos no continente, atrás do Chipre, segundo dados da Organização Mundial da Saúde, embora a diferença entre ambos seja menor.
Apesar desta forte terceira vaga em número de casos, o aumento no número de mortes tem ocorrido de forma significativamente mais lenta nas últimas semanas, com 156 óbitos nos últimos sete dias.
O número total de mortes desde o início da pandemia chegou hoje aos 14.158, colocando a Suécia a meio do 'ranking' na Europa, mas claramente acima dos seus vizinhos escandinavos: Finlândia, Dinamarca e Noruega.
As estatísticas europeias de mortalidade mostram também que a Suécia tinha um excesso de mortalidade abaixo da média europeia em 2020.
A Suécia destacou-se na crise sanitária pela ausência de confinamento e por uma estratégia baseada em recomendações e não em medidas coercivas, com uso muito limitado de máscaras em espaços públicos.
Apesar das novas medidas no final de 2020, como, por exemplo, o encerramento de bares e restaurantes às 20:30, o país continua comparativamente menos rigoroso do que qualquer outra parte da Europa face ao vírus.
Se a estratégia sueca gerou polémica, o aumento dos confinamentos noutras partes da Europa deu também crédito a uma estratégia que pretende encarar a luta contra o vírus como uma "maratona" e que toma em consideração o estado mental e de saúde da sociedade como um todo.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.244.598 mortos no mundo, resultantes de mais de 155,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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