O turismo em Milford Sound-Piopiotahi, considerado um dos principais destinos naturais do mundo, "não pode regressar" aos níveis anteriores à pandemia da covid-19, que obrigou o país a fechar as fronteiras aos estrangeiros, disse na quinta-feira o ministro do Turismo neozelandês, Stuart Nash.
"Uma pressão significativa de 870 mil visitantes anuais mina os valores ambientais e culturais e as infraestruturas do Parque Nacional de Fiorland", sublinhou.
Milford Sound-Piopiotahi, um dos cenários apresentados na trilogia "O Senhor dos Anéis" e descrito pelo autor britânico Rudyard Kipling como a "oitava maravilha do mundo", é famoso pela beleza natural como Mitre Peak, assim como pelas colónias de focas, pinguins e golfinhos.
Para proteger este lugar, o Governo da Nova Zelândia vai atribuir 15 milhões de dólares neozelandeses (nove milhões de euros) para projetos que criem "experiências turísticas mais sustentáveis e de alta qualidade" e ajudem a diversificar a economia de lugares dependentes dos visitantes, especialmente estrangeiros.
Esta iniciativa faz parte de um plano de transformação da indústria turística que afeta, entre outros, cinco destinos na ilha do Sul. Assim, um total de 200 milhões de dólares neozelandeses (120 milhões de euros) vai ser investido até 2023, no âmbito do plano, indicou uma declaração ministerial.
O turismo, a maior indústria de exportação da Nova Zelândia, representa 20,1% das vendas totais no estrangeiro e contribui diretamente para 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, de acordo com dados oficiais.
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