À entrada dos centros educativos, os estudantes tiveram que mostrar um certificado que atestava que o teste caseiro à covid-19 realizado nas últimas 24 horas era negativo.
Na tarde de domingo, a plataforma eletrónica na qual os alunos e professores devem declarar o resultado negativo do teste à covid-19 não estava a funcionar, por isso o Ministério da Educação solicitou à direção dos centros que aceitassem declarações escritas à mão pelos pais ou tutores.
A abertura das escolas -- encerradas no início de novembro durante dois meses para reabrir em janeiro apenas um mês -- teve contornos festivos.
"Finalmente vou encontrar os meus amigos e brincar com eles", disse um aluno do ensino primário à televisão pública ERT.
Os três últimos anos de ensino médio abriram em 12 de abril e os únicos centros educativos que permanecem encerrados no país são as creches, com reabertura prevista para a próxima semana.
Além disso, as escolas na cidade de Mesolongi, no oeste do país, não abriram devido ao elevado número de infeções de covid-19 na área, mas esperam reabrir na quarta-feira.
Também hoje abriram os laboratórios universitários, para alunos do último ano ou de pós-graduação, as academias de línguas e de preparação para os exames de admissão nas universidades.
Além disso, reabriram também os tribunais, depois de meio ano a resolver apenas assuntos penais urgentes, e as piscinas, que só podem ser utilizadas com um teste rápido negativo ou um certificado de vacinação obtido pelo menos 14 dias antes.
No dia 14 de maio, os museus vão ser abertos ao público -- os locais arqueológicos já o fizeram a 22 de março -, uma semana depois, reabrem as salas de cinema ao ar livre e, a partir da última semana do mês, as atuações teatrais e musicais vão ser também retomadas ao ar livre.
Embora o número de infeções continue elevado, os especialistas acreditam na continuação da tendência de descida que começou no final de abril.
No domingo, foram registadas 1.428 novas infeções e 51 mortes no país.
Durante o início da pandemia, a Grécia contabilizou 362.004 casos de covid-19 e 11.029 mortes foram confirmadas, 10.000 das quais ocorreram nos últimos seis meses.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.294.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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