"O Presidente expressou o seu apoio a um cessar-fogo", afirmou a Casa Branca através de uma declaração cautelosa, numa altura em que muitos no campo democrata estão a apelar a Biden para que peça explicitamente um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
A iniciativa de Biden assinala a preocupação dos Estados Unidos em pôr fim à parte de Israel nas hostilidades com o Hamas, embora não se associe às crescentes exigências do Partido Democrático para um cessar-fogo imediato.
A Casa Branca diz que o presidente reiterou o seu firme apoio ao direito de Israel de se defender contra ataques indiscriminados de roquetes.
Os combates começaram a 10 de maio, após semanas de tensão entre israelitas e palestinianos em Jerusalém Oriental, que culminaram com confrontos na Esplanada das Mesquitas, o terceiro lugar sagrado do islão junto ao local mais sagrado do judaísmo.
Ao lançamento maciço de foguetes por grupos armados em Gaza em direção a Israel opõe-se o bombardeamento sistemático por forças israelitas contra a Faixa de Gaza, tendo provocado a morte a cerca de 200 palestinianos, incluindo 59 menores e 39 mulheres, bem como mais de 1.300 feridos.
Do lado israelita foram contabilizadas 10 mortes, entre elas a de dois menores, numa altura em que continuam os ataques de ambas as partes sem que vislumbre um sinal de tréguas.
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