Em comunicado enviado à agência Lusa, a companhia esclarece que passa, a partir de hoje, a permitir que os passageiros que viajam para a China apresentem o certificado de vacinação ou o certificado negativo IgG.
Para além de um daqueles dois certificados, o passageiro deve apresentar os resultados negativos dos testes de ácido nucleico PCR e de anticorpos IgM.
A companhia aérea chinesa opera atualmente uma ligação entre Lisboa e Xi'an, cidade no centro da China, com a frequência de um voo por semana.
Os certificados devem ser emitidos por um laboratório de análises português até 48 horas antes da partida, lê-se na mesma nota.
Fonte da companhia aérea esclareceu à Lusa que qualquer vacina contra a covid-19 serve para o efeito.
As autoridades chinesas reduziram as ligações aéreas com o exterior, no final de março do ano passado, à medida que o novo coronavírus se alastrou pelo mundo.
A Beijing Capital Airlines retomou, no final de agosto passado, o voo entre Portugal e a China.
O país asiático, onde a covid-19 surgiu em dezembro, foi o primeiro a conter o surto, pelo que passou a temer uma ressurgência devido aos casos oriundos do exterior, sobretudo chineses que tentam regressar ao país.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.391.849 mortos no mundo, resultantes de mais de 163,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.011 pessoas dos 842.767 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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