De acordo com fontes governamentais, o ataque na cidade de Chaman, sudoeste da província do Baluchistão não foi reivindicado.
O chefe da polícia de Chaman, Abdul Bashir, disse que o engenho explodiu no momento em que passava o veículo que transportava Abdul Qadi, líder local de uma fação do partido Jamiat Ulema-e-Islam, que se dirigia para uma manifestação a favor do povo palestiniano.
A identidade das vítimas ainda não foi revelada e desconhece-se se o atentado atingiu o líder político local, aparentemente o alvo do atentado.
Liaquat Shahwan, porta-voz do governo provincial do Baluchistão, disse, através da rede social Twitter, que condena o ataque bombista que ocorre numa altura em que se registam várias manifestações contra Israel, em todo o país.
O Paquistão não tem relações diplomáticas com Israel.
Este atentado ocorreu poucas horas depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros, Shah Mahmood Quershi, ter demonstrado satisfação pelo cessar-fogo entre Israel e o Hamas, o grupo que controla a Faixa de Gaza.
A província do Baluchistão tem sido atingida por ações de separatistas que pretendem a autonomia da região rica em gás natural.
Forças talibãs paquistanesas também provocam instabilidade na província paquistanesa.
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