Espanha vai abrir fronteiras a principais mercados emissores de turistas

O primeiro-ministro de Espanha anunciou hoje a abertura das fronteiras espanholas a partir de segunda-feira para os cidadãos dos principais mercados emissores de turistas daquele país, nomeadamente os britânicos, que passam a estar isentos de controlos sanitários à covid-19.

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Lusa
21/05/2021 14:57 ‧ 21/05/2021 por Lusa

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Covid-19

 

A medida anunciada por Pedro Sánchez, a um mês do início do verão, vai abranger viajantes de 10 países não comunitários classificados como "seguros" no âmbito da atual crise pandémica: Reino Unido, Japão, China, Austrália, Nova Zelândia, Singapura, Israel, Coreia do Sul, Tailândia e Ruanda.

"Todos estão agora na lista de países seguros e, portanto, poderão entrar no nosso país e não terão de enfrentar os controlos sanitários à chegada", disse Sánchez, que sublinhou, recorrendo mesmo à língua inglesa e dirigindo-se diretamente ao mercado do Reino Unido, que os turistas britânicos poderão viajar sem restrições para o território espanhol.

Pedro Sánchez, que falava na Feira Internacional de Turismo de Madrid (Fitur), referiu ainda que, a partir de 07 de junho, todos os viajantes de países com os quais não existe liberdade de circulação poderão entrar em território espanhol desde que possuam um certificado que comprove a imunização completa com as vacinas anti-covid-19 autorizadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ou pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

As declarações do líder espanhol surgem um dia depois de um compromisso político ter sido alcançado entre a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) e o Parlamento Europeu sobre o certificado sanitário para facilitar a livre circulação na UE no contexto da pandemia.

Este certificado sanitário deverá entrar em vigor em 01 de julho, a tempo de 'salvar' a época de verão.

Depois de os negociadores da presidência portuguesa e da assembleia europeia terem chegado na quinta-feira a acordo sobre o "certificado digital covid-19 da UE", o texto do compromisso, que enquadra juridicamente o documento digital a atestar a vacinação, testagem ou recuperação, deverá ser ainda formalmente adotado pelas instituições, e os Estados-membros terão de desenvolver as infraestruturas técnicas e garantir a interoperabilidade dos sistemas de reconhecimento do certificado.

Leia Também: Plano Espanha 2050: Proposto taxa de esforço baixa e mais casas sociais

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