Unicef vai receber 220 milhões de doses da vacina russa Sputnik V

A Unicef receberá 220 milhões de doses da vacina Sputnik V da Rússia, com o objetivo de imunizar 110 milhões de crianças, anunciou hoje o Fundo de Investimento Direto Russo (FIDR), em comunicado.

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© Hakan Nural/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
27/05/2021 17:49 ‧ 27/05/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

"O acordo de fornecimento acordado com a Unicef irá expandir o acesso às vacinas e permitirá satisfazer a procura mundial", disse o FIDR.

O fornecimento e entrega da vacina russa está, contudo, sujeita à autorização da Organização Mundial de Saúde (OMS) para este procedimento de utilização de emergência.

O FIDR espera que esta decisão seja anunciada "em breve", dado que pediu a aprovação da OMS já em outubro de 2020.

O fundo russo acrescentou também que está em conversações com a Aliança GAVI, a fundação de Bill e Melinda Gates, para ver se pode incluir a Sputnik V no mecanismo internacional COVAX, concebido para a distribuição equitativa de vacinas.

A Rússia tem quatro vacinas contra a covid-19 de produção própria: a Sputnik V, a EpiVacCorona e a CoviVac, todas compostas por duas doses, e a Sputnik Light, de dose única.

A Eslováquia e a Hungria são os únicos países da União Europeia que autorizam a administração da Sputnik V, que ainda não foi aprovada pelo regulador de medicamentos da UE.

As autoridades russas anunciaram que, nas últimas semanas, houve um acréscimo do número de casos positivos e que a situação pandémica no país continua "tensa".

No total, a Rússia regista mais de cinco milhões de casos, tornando-se o sexto país do mundo com mais infeções, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil, França e Turquia, respetivamente.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.500.321 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: AO MINUTO: "Risco mais significativo" em Portugal; Lisboa em alerta

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