Na sua última intervenção antes da votação, e depois de ouvir fortes críticas à gestão do Governo da pandemia, o primeiro-ministro disse que a responsabilidade do combate à doença é "conjunta", do Estado, mas também "com o papel importante dos cidadãos".
O governante defendeu que o 14.º período do estado de emergência, com a duração de 30 dias, é necessário para limitar direitos aos cidadãos, e disse que o Governo vai adaptando a sua resposta em função da evolução da pandemia, apostando agora na vacinação.
Afirmando que o Governo continuará a dar apoio às populações, explicou que o executivo está apostado em continuar a impor as regras necessárias e a avançar com a vacina.
A decisão do Parlamento Nacional permitirá agora ao Presidente da República decretar um novo período de estado de emergência, até 2 de julho, devendo depois o Governo aprovar as medidas que vão ser aplicadas.
Timor-Leste está a viver o pior momento da crise sanitária, com 15 mortes desde o início da pandemia, todas registadas nos últimos dois meses, mais de 2.700 casos ativos e um crescente número de casos graves e moderados a necessitarem de hospitalização.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.500.321 mortos no mundo, resultantes de mais de 168,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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