"Estamos a estudar de maneira muito cuidadosa" a ideia de um "passaporte" especial para os cidadãos norte-americanos vacinados contra a doença covid-19 que viajam de e para países estrangeiros, referiu o representante, em declarações ao canal de televisão ABC.
A administração liderada pelo Presidente Joe Biden quer "assegurar que os passaportes fornecidos para a vacinação sejam acessíveis a todos e que ninguém fique de fora", acrescentou Mayorkas, cujo ministério tutela a Agência de Segurança nos Transportes (TSA, na sigla em inglês).
Dentro do espaço da União Europeia (UE), um certificado digital covid-19 que ateste a vacinação, testagem ou a recuperação da doença, com o objetivo de facilitar a livre circulação de pessoas e assim contribuir para o relançamento do turismo, deverá estar operacional em 01 de julho.
Alguns dos países do bloco comunitário também planeiam criar um certificado a nível nacional.
Nos EUA, esta ideia é encarada com alguma controvérsia, uma vez que alguns estados, como é o caso de Nova Iorque, já têm o seu próprio certificado, enquanto outros, como a Florida ou o Texas, se recusam a implementá-lo, argumentando que tal documento iria violar os direitos fundamentais dos norte-americanos.
Esta semana, a congressista republicana Marjorie Taylor Greene, reconhecida apoiante do ex-Presidente Donald Trump, intensificou a controvérsia, ao comparar no Congresso norte-americano o "passaporte" de vacinação com a estrela amarela, símbolo que tinha de ser obrigatoriamente usado pelos judeus em público como um sinal distintivo da sua condição na Alemanha nazi.
Em abril passado, a porta-voz da Casa Branca (Presidência dos EUA), Jen Psaki, afirmou que não existiria "nenhum requisito federal para que todos obtivessem um certificado único de vacinação".
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