"Vou encontrar-me com o Presidente Putin dentro de duas semanas, em Genebra, e vou deixar claro que não ficaremos de braços cruzados enquanto ele viola os direitos humanos", disse Biden no discurso de véspera do "Memorial Day", feriado nacional nos EUA para homenagear os soldados mortos em combate.
O Presidente norte-americano também recordou uma conversa telefónica, em fevereiro, com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, a quem terá dito que os Estados Unidos não podem deixar de "defender os direitos humanos em todo o mundo".
"É isso que somos. A América é única. É uma ideia, em que todos nós, homens e mulheres, nascem iguais", disse o Presidente dos EUA.
Joe Biden vai encontrar-se com Vladimir Putin no dia 16 de junho, em Genebra, Suíça, num momento de escalada de tensão entre as duas potências rivais, depois de o Presidente dos EUA ter mostrado firmeza perante o seu homólogo russo, a quem acusou de estar por detrás de ataques informáticos a empresas norte-americanas.
Biden já disse que voltará a punir a Rússia, "se esse país insistir em interferir" com o regime democrático norte-americano, mas também tem revelado abertura para o diálogo com o Presidente russo, garantindo que não quer desencadear "um ciclo de escalada e de conflito".
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