"Apelo aos meus colegas líderes do G7 para que se unam para pôr fim a esta terrível pandemia e prometo que não permitiremos que a devastação provocada pelo coronavírus se repita", afirmou o líder do executivo britânico.
Com o país a acolher na região da Cornualha a próxima cimeira do G7, entre os dias 11 e 13 deste mês, Boris Johnson defendeu que o encontro dos líderes de Reino Unido, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão -- o primeiro após o surgimento da pandemia -- é uma "oportunidade crucial" para aproveitar a experiência das democracias mais influentes do mundo para ultrapassar a pandemia e impulsionar a recuperação económica.
Entre os diversos temas na agenda do G7 estará o debate sobre como aumentar a oferta de vacinas e o seu acesso equitativo, bem como a promoção de um sistema de vigilância global de deteção de novas variantes do vírus, mas também as alterações climáticas e o acesso das crianças à educação.
"Na próxima semana, os líderes das maiores democracias do mundo irão reunir-se num momento histórico para as nossas economias e para o planeta. O mundo espera que assumamos o maior desafio do pós-guerra: derrotar a cobiça e liderar a recuperação global através de valores partilhados", vincou.
O Reino Unido anunciou em fevereiro que partilharia a maior parte dos seus excedentes de vacinas através do mecanismo internacional Covax, mas, apesar do estado avançado da campanha de vacinação, o país ainda não tem um tal excedente, segundo revelou na sexta-feira o secretário da Saúde, Matt Hancock.
Contudo, o Reino Unido já forneceu mais de 500 milhões de libras (580 milhões de euros) ao fundo Covax para a distribuição de vacinas covid-19 a países subdesenvolvidos.
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