Kuleba abordou o conflito entre Ucrânia e Rússia com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, Heiko Maas, e ambos insistiram na necessidade de uma solução política entre Kiev e os rebeldes separatistas no leste da Ucrânia, apoiados pela Rússia.
A Alemanha descartou a hipótese de fornecer armas à Ucrânia, uma posição que Maas reiterou hoje durante uma conferência de imprensa, sublinhando o desejo da Alemanha em agir como mediador entre a Ucrânia e a Rússia.
Heiko Maas disse, numa chamada com o MNE da França, Jean-Yves Le Drian, e o homólogo russo, Sergey Lavrov, que a reunião "teria sido significativamente mais curta do que realmente foi" caso o país tivesse anunciado que ia "fornecer armas a uma das partes do conflito".
Kuleba disse que Kiev apreciou a decisão da Alemanha de se concentrar em encontrar uma solução política, mas acrescentou que se esses esforços falharem e a Rússia atacar o seu país, então "a Ucrânia estará numa posição fraca porque a Rússia tem armas muito melhores".
"Espero muito sinceramente que não chegue a isso", disse Kuleba, acrescentando que também deseja que nenhum país aliado "se arrependa de não ter ajudado a melhorar as hipóteses de a Ucrânia se poder defender".
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