Os contágios registaram uma ligeira subida, mas mantêm-se abaixo de 100.000 pelo terceiro dia consecutivo.
O número de mortes por covid-19 ascende já a 359.676, segundo o Ministério da Saúde, fazendo da Índia o terceiro país com maior número absoluto de mortes pela pandemia, só atrás dos Estados Unidos e do Brasil.
Os mais de 6.100 mortos registados nas últimas 24 horas no país representam um grande aumento em relação aos números dos últimos dias em cerca de 2.100.
Cerca de 64% das mortes notificadas hoje registaram-se no estado nortenho de Bihar, que na quarta-feira revelou os resultados da revisão dos dados do coronavírus por ordem do Tribunal Superior de Patna, a capital regional.
O secretário adjunto da Saúde do estado, Pratyaya Amrit, afirmou que estas mortes aconteceram sobretudo em hospitais privados ou em situações de pessoas em isolamento nas suas próprias casas, que "não haviam sido contabilizadas até agora", segundo declarações publicadas no diário local Hindustan Times.
Muitos peritos tinham advertido que o número de mortes reportado pelas autoridades não correspondia à realidade e que os dados reais poderiam ser várias vezes superiores aos oficiais, uma situação denunciada durante o pico da violenta segunda onda, quando os crematórios ficaram saturados.
Relativamente ao número de casos, a Índia registou 94.052 infeções nas últimas 24 horas, elevando o total desde o início da pandemia para 29,1 milhões.
Este número significa um aumento de 2.000 casos relativamente ao dia anterior, ainda longe do pico de mais de 400.000 casos em maio, no contexto da segunda vaga do vírus na Índia, que provocou um colapso sanitário, com falta de camas de cuidados intensivos e de oxigénio médico.
A Índia, que com mais de 1.350 milhões de habitantes vê no programa de inoculação a principal solução para a crise do coronavírus, administrou nas últimas 24 horas 3,3 milhões de doses de vacinas, elevando o total para 224 milhões desde janeiro.
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