Segundo Alfeu Sitoe, porta-voz da Sernic em Sofala, durante a operação para a apreensão da droga não houve detidos, mas investigações estão em curso para que sejam neutralizados donos da mercadoria.
A droga foi apreendida no dia 3 de junho em Dondo, num camião que pertence a uma transportadora moçambicana, um veículo que alegadamente saía do Maláui e tinha como destino o Zimbabué, com passagem por Moçambique.
A droga foi destruída no incinerador de resíduos do Hospital Central da Beira (HCB).
Antonio Semente, diretor do Gabinete do Combate à Droga em Sofala, considerou esta quantidade estupefacientes incinerada a maior já apreendida nos últimos 11 anos na província.
"Esta é a primeira vez que se incinera esta quantidade de droga na província, desde 2011, ano em que entrei neste gabinete. isto preocupámos", afirmou Antonio Semente.
Moçambique é apontado por várias organizações internacionais como um corredor para o tráfico internacional de estupefacientes.
De acordo com o Gabinete das Nações Unidas contra a Droga e o Crime (UNODC), as autoridades do Quénia e da Tanzânia, países a norte de Moçambique, aumentaram a vigilância nos últimos anos, empurrando os traficantes para sul, em direção à costa moçambicana, "em busca de novas rotas e novos mercados".
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