Numa entrevista à emissora France Info, Florence Parly assegurou que "o compromisso militar da França continuará a ser muito significativo para lutar contra o terrorismo", reforçando que será necessário continuar a trabalhar para que "as forças armadas do Sahel estejam progressivamente em condições de responder" a essa ameaça, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.
Macron anunciou na quinta-feira uma redução da presença militar francesa no Sahel, indicando que a operação Barkhane, existente desde 2014 e que conta atualmente com 5.100 militares, será substituída por uma operação de apoio aos exércitos da região que queiram cooperar.
O Presidente francês considerou que o objetivo da França não é substituir "eternamente" as forças dos países em causa.
Assim, Paris vai encerrar bases e configurar a luta anti-'jihadista' à volta de uma "aliança internacional" integrando europeus e que contará também com o apoio dos norte-americanos.
Num comunicado, Parly precisou que o dispositivo militar francês será orientado para a assistência e cooperação operacional, o que será discutido nos próximos dias com os membros da Coligação Internacional para o Sahel, lançada em 2020 com o objetivo de apoiar o G5 Sahel (Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger).
No "final do mês de junho", Macron deverá precisar as modalidades e o calendário da nova missão, adiantou a ministra das Forças Armadas francesa.
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