O primeiro-ministro britânico confirmou, esta segunda-feira, que o plano de desconfinamento para Inglaterra, cujo início estava planeado para dia 21 deste mês, será atrasado quatro semanas, até 19 de julho, por causa do impacto causado pela variante Delta.
"Com as evidências que tenho disponíveis agora, estou confiante de que não precisaremos de mais de quatro semanas, não precisaremos de ir além do dia 19 de julho", disse o governante britânico, reforçando que é "absolutamente claro que as vacinas estão a funcionar" e que a escala do programa de vacinação colocou a situação num ponto "incomparavelmente melhor".
"Mas, agora, é altura de tirar o pé do acelerador, porque se formos cautelosos agora teremos a chance, nas próximas quatro semanas, de salvar muitos milhares de vidas ao vacinar mais milhões de pessoas", acrescentou.
Boris Johnson is 'confident' England won't need more than a four-week delay to June 21 to lift lockdown restrictions. pic.twitter.com/zrgPjKZEHL
— LBC News (@LBCNews) June 14, 2021
O objetivo, indicou o líder conservador, é vacinar "todos os adultos deste país", algo que acredita que será conseguido "num curto período de tempo". Nessa altura, indicou, o país estará "numa posição muito melhor, para manter os internamentos controlados, para viver com esta doença e para completar o nosso cauteloso, mas irreversível caminho para a liberdade."
Esta decisão será votada pela Câmara dos Comuns (câmara baixa do Parlamento britânico) ainda este mês com o objetivo de legalizar o adiamento.
O adiamento é apoiado por vários cientistas devido ao rápido contágio da variante Delta da Covid-19, detetada pela primeira vez na Índia e que se tornou a variante dominante no Reino Unido.
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