Covid-19. Pfizer investiga pessoas vacinadas que contraíram a doença

A farmacêutica Pfizer vai realizar um estudo sobre um grupo de pessoas que depois de vacinadas contra o Covid-19 contraíram a doença para determinar se é necessária uma dose de reforço.

Notícia

© Shutterstock

Lusa
15/06/2021 08:39 ‧ 15/06/2021 por Lusa

Lifestyle

Coronavírus

O anúncio sobre a investigação foi feito por David Swerdlow, especialista em epidemiologia clínica da empresa durante uma conferência de medicina que se realizou em San Francisco, Estados Unidos, de forma virtual.

"Vamos observar os dados para compreendermos quando vamos poder assistir a uma mudança na eficácia da vacina", precisou Swerdlow, citado pela agência Bloomberg.

O especialista acrescentou que vai acompanhar a situação de "perto" e que vão ser usados "dados imunológicos, clínicos e do 'mundo real'" para determinar quando "quando pode ser necessária" uma vacina de reforço.

Leia Também: Variante Delta detetada em apenas 5% de pessoas vacinadas contra Covid-19

Até ao dia 30 de abril foram detetados 10.200 casos de infeção em pessoas vacinadas nos Estados Unidos contra a Covid-19. 

Aproximadamente 44% da população dos Estados Unidos está vacinada (com as duas doses) tendo sido administradas 311 milhões de doses até ao momento, de acordo com a contabilidade da Universidade Johns Hopkins.  As injeções de reforço, ou de "seguimento", são para pacientes que já receberam a dose completa da vacina inicial (uma ou duas de acordo com a marca) e cujo sistema imunológico pode necessitar de mais uma quantidade de composto para combater as variantes do vírus ou reforçar a diminuição de anticorpos, disse o responsável da Pfizer. 

"Estamos a trabalhar no sentido de compreendermos o impacto da dose de reforço. Vamos obter dados sobre o seguimento contínuo para vermos quanto tempo duram os marcadores imunitários", disse ainda o especialista. 

Mas ainda "há perguntas sem resposta" disse Julie Louise Gerberding, vice-presidente executiva da empresa Merck & Co. e ex-diretora dos Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos. 

"Apesar da grande e maravilhosa eficácia das vacinas que estão autorizadas atualmente não conhecemos a durabilidade da proteção a longo prazo", alertou Gerberding na mesma conferência. 

"Há muitos avanços científicos que precisam de ser monitorizados e avaliados à medida que avançamos, não estamos fora de perigo", em relação ao SARS CoV-2, disse ainda Gerberding.

Leia Também: AO MINUTO: Novo avanço na vacinação; Medo da Covid afasta doentes do SNS

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas