Num dia marcado por protestos contra a forma como o governo de Bolsonaro está a gerir a pandemia, as autoridades de saúde do Brasil reportaram mais 82.288 casos de Covid-19 e 2.301 óbitos associados ao vírus.
O país ultrapassa, assim, a marca dos 500 mil mortos desde o início da pandemia, tal como já tinha indicado esta tarde uma contabilidade feita por um consórcio de meios de comunicação social.
É o segundo país do mundo a ultrapassar o marco de meio milhão de mortes por causa da Covid-19, depois dos Estados Unidos. Ao ritmo atual, o Brasil pode ultrapassar os EUA em número de mortes por em menos de três meses.
O país já soma também 17.883.750 casos de infeção desde que foi identificado o primeiro caso no país.
Os dados confirmam que o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes por covid-19, depois dos Estados Unidos (601.500), e o terceiro com mais casos de infeção com o novo coronavírus, depois dos EUA (33,5 milhões) e da Índia (29,8 milhões).
De acordo com o reportado pelas secretarias regionais de Saúde (CONASS), a incidência da doença é agora de 238 mortes e 8.510 casos por cada 100 mil habitantes.
#PainelConass Covid-19
— CONASS (@ConassOficial) June 19, 2021
Data: 19/06/2021, 17h
Casos
• 82.288 no último período.
• 17.883.750 acumulados.
Óbitos
• 2.301 no último período
• 500.800 óbitos acumulados.
Mais informações: https://t.co/ZjV7hqzyQ0
A situação epidemiológica voltou a acelerar e vários especialistas admitem que o Brasil está à beira de uma terceira vaga pandémica.
Apesar dos números, o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, negacionista, voltou a afirmar esta semana que o contágio é mais eficaz do que a vacinação.
[Notícia atualizada às 22h47]
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