O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, anunciou, esta segunda-feira, que a maior parte do país vai deixar de ter de usar obrigatoriamente máscara nos espaços exteriores, a partir da próxima segunda-feira, dia 28 de junho.
A medida, referem os órgãos de comunicação italianos, irá aplicar-se às regiões classificadas como 'zona branca', onde a propagação do vírus é mais baixa, que atualmente inclui toda a Itália à exceção do Vale de Aosta, no norte.
Ou seja, o uso de máscara na rua vai deixar de ser obrigatório para cerca de 40,5 milhões de pessoas no país, que conta com uma população de mais de 60,3 milhões de cidadãos.
Ainda assim, o uso de máscaras no exterior só é permitido quando for possível garantir o distanciamento social. Restaurantes, estabelecimentos comerciais ou culturais e transportes públicos continuam a contar com o uso obrigatório de máscara em todo o país.
O anúncio surge após o parecer favorável do Comité Técnico Científico (CTS), responsável pela gestão da pandemia naquele país, que decidiu que, mesmo deixando a máscara de ser necessária numa região considerada 'zona branca', esta deve estar ao alcance, sempre que exista algum risco associado, como em aglomerações. Segundo as previsões dos especialistas, todas as regiões italianas devem ser classificadas como 'zona branca' a partir de 28 de junho.
Atualmente, 30% da população com mais de 12 anos está vacinada, ou seja, perto de 16 milhões de pessoas. Mais de 46 milhões de doses da vacina contra a covid-19 já foram administradas a uma população total de 60 milhões de pessoas. A proteção civil italiana revelou esta segunda-feira que foram identificados 495 novos casos de contágio por coronavírus e que morreram mais 21 pessoas no espaço de 24 horas. Em termos globais, Itália regista 4.253.460 casos positivos e 127.291 óbitos.
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