IATA pede a Biden reabertura das fronteiras a viajantes da Europa

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla inglesa), que agrupa as principais linhas aéreas do mundo, pediu hoje ao Presidente norte-americano, Joe Biden, para que reabra as fronteiras aos viajantes da Europa.

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Lusa
29/06/2021 06:09 ‧ 29/06/2021 por Lusa

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Covid-19

 

A IATA enviou uma mensagem a Biden na sua conta da rede social Twitter com esta petição, depois da Europa ter começado a relaxar as restrições de entrada aos norte-americanos.

"POTUS [siglas do Presidente dos Estados Unidos em inglês], é o momento de escutar a ciência e reabrir as fronteiras dos Estados Unidos aos viajantes da Europa", afirmou a IATA na sua mensagem.

A petição da associação, cujas companhias aéreas gerem cerca de 80% do tráfego aéreo mundial, acontece depois de na sexta-feira a Câmara de Comércio dos Estados Unidos ter solicitado a Biden que elimine as restrições aos viajantes europeus.

A Câmara de Comércio pediu a Washington "reciprocidade" logo que a União Europeia (UE) aliviou as restrições depois da cimeira com os Estados Unidos celebrada em Bruxelas.

"Solicitamos à Administração [Biden] reciprocidade e permitir o regresso dos viajantes europeus aos Estados Unidos logo que possível. A retomada de viagens transatlânticas seguras é crítica para a recuperação económica da nossa nação", salientou a vice-presidente da Câmara, Marjorie Chorlins, em comunicado.

Em meados deste mês, o diretor-geral da IATA, Willie Walsh, ex-presidente da British Airways e fundador do grupo Internacional Airlines (IAG) à qual pertence a Iberia, criticou com dureza Biden e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pela sua decisão de manter as restrições ao transporte aéreo de passageiros.

"Roosevelt e Churchill, que assumiram riscos reais para se encontrarem cara a cara com oceanos infestados de U-boats (submarinos alemães), ficariam horrorizados ao ver que a sua visão de 1941", de um mundo ocidental livre, se depare agora com uma "abordagem tão cautelosa", afirmou Walsh.

Na altura, Walsh pediu a Biden e a Johnson que demonstrem uma "verdadeira liderança" e reclamou a abertura para 04 de julho, para esta seja um "verdadeiro" Dia de Independência, não unicamente pela data de celebração norte-americana, mas para demonstrar que os Estados Unidos estão abertos aos negócios e que a "'Grã-Bretanha global' pós-Brexit não é na realidade apenas um 'slogan'".

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