A ordem foi enviada pela entidade responsável pela entidade nacional responsável pela segurança do tráfego rodoviário (National Highway Traffic Safety Administration - NHTSA, na sigla inglesa) para as fabricantes automóveis, bem como para as empresas que operam veículos autónomos.
Além disso, a ordem foi encaminhada a empresas como a Apple, que se acredita que esteja a desenvolver um veículo autónomo, Intel, a fabricante de microprocessadores, ou Waymo, a subsidiária da Google que criou veículos sem condutor.
A exigência também se aplica aos veículos dotados de sistemas avançados de ajuda à condução.
A decisão das autoridades federais acontece depois da NHTSA ter iniciado 10 investigações em acidentes de veículos da Tesla, que estão dotados de avançados sistemas de condução autónoma.
A empresa norte-americana utiliza dados recolhidos pelos seus veículos nas estradas para refinar os sistemas avançados de ajuda à condução, algo que tem sido criticado por especialistas do setor e pela defesa dos consumidores.
A NHTSA indicou que naqueles casos em que os sistemas de condução autónoma ou sistemas avançados de ajuda à condução estiverem atividados "durante ou imediatamente antes do acidente", as empresas têm que lhe remeter essa informação.
"Dada a rápida evolução destas tecnologias e o teste de novas tecnologias e características em rodovias acessíveis ao público, é fundamental que a NHTSA exerça uma vigilância robusta sobre os potenciais defeitos na segurança em veículos que operam com sistemas de condução autónoma (ADS na sigla inglesa) e sistemas avançados de assistência do condutor (ADAS) do nível 2", refere a NHTSA na sua ordem.
Este nível diz respeito aos sistemas onde é possível controlar a direção do veículo, para manter por exemplo o veículo na estrada, ou acelerar e travar.
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