Rússia regista recorde de mortes pelo terceiro dia consecutivo

A Rússia registou 672 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, um recorde pelo terceiro dia consecutivo, quando o país vive um aumento da presença da variante Delta, inicialmente detetada na Índia.

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Lusa
01/07/2021 11:23 ‧ 01/07/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

No mesmo período, o país registou 21.042 novos contágios.

Moscovo, epicentro da pandemia na Rússia, e São Petersburgo registaram, respetivamente, 108 e 115 novos mortos, números ainda próximos dos recordes estabelecidos nas duas cidades no início desta semana.

Os números têm vindo a aumentar desde meados de junho no país, devido a uma campanha de vacinação lenta e ao aparecimento da variante Delta, muito mais contagiosa.

A campanha de vacinação, iniciada em dezembro e envolvida numa campanha de propaganda em torno da Sputnik V, vacina desenvolvida pela Rússia, ainda só convenceu 23 dos 146 milhões de russos, ou seja 15% da população, devido a uma desconfiança generalizada.

O Presidente russo, Vladimir Putin, opôs-se na quarta-feira à vacinação obrigatória, mas encorajou os russos a vacinar-se e a não ceder aos rumores sobre a vacina.

Oficialmente, 135.886 pessoas morreram até hoje na Rússia devido ao novo coronavírus, embora a agência oficial de estatísticas reconheça um valor de mortalidade acima de 450.000 desde o início da pandemia.

Com mais de 5,51 milhões de casos positivos registados desde o início da pandemia, a Rússia é o quinto país do mundo com mais casos, após os EUA, Índia, Brasil e França.

As autoridades estimam que 90% das novas infeções se devem atualmente à variante Delta do novo coronavírus, que foi inicialmente detetada na Índia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.940.888 mortos no mundo, resultantes de mais de 181,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. 

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China. 

Leia Também: AO MINUTO: Testes devem incluir vacinados. Europa em risco de nova vaga?

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